1) Ando com perguntas na cabeça. Perguntas pra entender o mundo. Perguntas necessárias para redescobrir-me depois que abandonei o que era um fato.
2) O fato não era fatal.
3) É engraçado deixar morrer alguma coisa que sempre julguei o fator estruturador da minha personalidade, a viga central. Essa coisa morre e se continua ali... quase firme. É como gosto de felicidade em casa nova: sem quadros e móveis, mas pronta pra ser decorada e habitada.
4) O "caderno de perguntas" - vou preenchendo o caderno, respondendo à perguntas que definam quem sou.
5) É só seguir a risca o número que aparecer para mim e ir detalhando o que me faz contente. Muitos outros já responderam e eu posso ler as escolhas deles.
6) Sou o n° 17 e revelo que gosto de sorvete de pistache e de sorvete de café, minha cidade preferida não existe mais... já foi Salvador, já foi Roma, hoje não sei. Ainda prefiro o calor ao frio, o verão ao inverno.
7) Mas algo muito forte mudou e quando aparecer a pergunta de n° 641, talvez eu possa responder se ainda engano meus sentidos ou se realmente aprendi a gostar do desengano.
quarta-feira, fevereiro 17, 2010
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2 comentários:
tão bonito esse lugar, que me faz pensar pq a vida não é assim,
descobrir esse canto é como se eu pudesse todos os dias... sentar em uma pedra com o olhar para o horizonte... e por alguns minutos contemplar a paisagem ... e sentir a brisa...
agradecida!
um beijinho
Incrível, incrível.
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