domingo, julho 29, 2007
domingo, julho 15, 2007
o que tinha de ser
véspera
sexta-feira, julho 13, 2007
quinta-feira, julho 12, 2007
quarta-feira, julho 11, 2007
segunda-feira, julho 09, 2007
"torvelinhai, torrentes do ar"
domingo, julho 08, 2007
cor-de-rosa antigo
Percebeu que, por pura falta de entendimento, prendeu a alma de uma pessoa à sua vida. Era novinha e aprisionou a alma de um homem à sua. Julgava que ele fosse seu. Não era. Era outro o seu homem. Escreveu, então, um bilhete. Dobrou-o bem dobradinho e deixou-o no banco do metrô.
Mais tarde alguém lia:
"Te liberto para seres o que és. Exatamente do teu tamanho. E desejo sorte".
De qualquer forma a mensagem teve serventia.
sexta-feira, julho 06, 2007
teste
Era uma vida sem volta. Cada escolha, um salto pra novidade.
Era uma vida de ficar esquecido no teleférico no meio da neve como uma vez me contaram. A neve cortava seus lábios ressecados e o teléferico se fazia parado para que uma atitude fosse tomada. Era um salto sobre as montanhas geladas. O risco de cair num pedaço de rio congelado e se tornar geleira para todo o sempre. Era como encontrar um alfinete no fundo da gaveta quando se precisa dele, essa era a vida daquele homem.
Esquecido no teleférico, esquecido no dia-a-dia. Como se com esses pequenos e fatais acontecimentos, ele tivesse que lembrar à natureza a todo instante que também existia. Existia e sua trivialidade se fazia de dias extraordinários. A inconseqüência era comum a ele, mas ele mesmo não era inconseqüente.
Como se ali, parado e quase congelado, tivesse que provar e merecer sua existência. Seus dias eram de encontros perigosos com leões ferozes a toda hora. Sabia manter a calma, não se assombrava, tudo aquilo fazia parte de sua condição nunca antes imaginada.
Ali, sozinho, a escuridão chegou. E a neve, cada vez mais espessa o provocava para que fizesse alguma coisa. Ele fechou os olhos e se preparou para saltar em direção ao inesperado.
Do céu se ouviu então uma imensa gargalhada de um deus gordo e espirituoso. E a noite se fez dia e a imobilidade do teleférico se fez movimento. Agora, deus celebraria seu filho com uma grande taça de vinho.
quarta-feira, julho 04, 2007
método
segunda-feira, julho 02, 2007
omaggio
Bandiera nera la vogliamo: No!
Perché l’é il simbolo della galera
Bandiera nera la vogliamo: No!
Bandiera bianca la vogliamo: No!
Perché l’é il simbolo dell’ignoranza
Bandiera bianca la vogliamo: No!
Bandiera rossa la vogliamo: Si!
Perché l’é il simbolo della riscossa
Bandiera rossa la vogliamo: Si!
Avanti popolo alla riscossa!