Giulietta e a mariposa não me deixam dormir. A gata corre atrás do objeto voador tropeçando em tudo o que está à sua frente e atrapalha meu sono. A mariposa faz um barulho de presa indefesa, juntando todas as suas forças para sobreviver ao ataque. Como amanhã tenho que acordar cedo, não tolero a cadeia alimentar!
Giulietta e a mariposa; a mariposa e Giulietta.
Impaciente, resolvo apartar a briga: salvar a mariposa e o que resta do meu sono. Abro todas as janelas, e na madrugada silenciosa o ringue continua. Provida de uma pasta na mão vou afastando o inseto, indicando o espaço de fora da casa.
Giulietta, com seu espírito de gata, entende que estou ao lado dela e que resolvi brincar também. A gata empolgada, dá pulos cada vez mais altos em direção a "nossa" presa.
Cansada e vencida, depois de um ataque da mariposa aos meu cabelos, me lembro que sou humana e resolvo dormir no outro quarto.
Longe de animais e insetos selvagens sonho com a selva. O que é rude me persegue.
sexta-feira, agosto 28, 2009
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