olho pra trás e a cabeça insiste em transformar minhas últimas escolhas em pesadelo.
de olhos abertos vejo os detalhes que ignoro quando visto minhas asas brancas.
a sereia se mostra inteira e mata o homem por puro tédio, por pura falta do que fazer.
por desejar tão grande e vermelho; ignoro mentiras, ausências e pequenos desprazeres.
quero ficar com o sabor genuíno do que um dia projetei em ti. sei que não é verdade, sei que o encanto é meu. vem de mim e não de ti.
como "vera gata", brinco de usufruir você e jamais usar-te.
inventando uma realidade, distorço o que é terra dentro de mim.
acabo em ansiedade por saber que meus pés, assim, se distanciam muito do chão.
sexta-feira, novembro 20, 2009
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