No meio dos outros, no meio do que é dos outros encontro pistas do que deixei inscrito em cavernas antigas.
Não é meu, nem nunca foi.
Com tinta ocre gravo a história que invento pra mim.
É dos outros. É dela, não é meu. É dele, não é meu.
Insisto em pegar um pedaço que me é oferecido e esqueço da parte que realmente me cabe.
Fico tonta com o que não me pertence.
Em meio a tanta alteridade, percebo que sou dona de tudo!
E que essa história escolhi pra mim desde os tempos em que se pintava em cavernas e o bicho morria mais fácil pra gente comer.
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