quinta-feira, novembro 15, 2007

cravou o punhal no coração do inimigo

Já dormia aquele meu sono esquisito, aquele que todo dia antecede a chegada dele debaixo dos lençóis. Ele então, em segredo nosso, fez um pacto comigo.

Então, sonhei que retornava a minha terra natal e que lá, em praça pública, travava um duelo de facas e lanças. Eram 2 contra 2. Um homem estava ao meu lado e lutava comigo contra aquela espécie de coronel do agreste, acompanhado de seu capanga. Era agressiva. Tinha medo e coragem. Matava aquele bicho-homem que me acompanha só por me chamarem como me chamam, Gabriela. E ter o cheiro de cravo e a cor da canela.

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