No rosto uma enorme cicatriz. No peito a bandeira do Brasil. Usa uma capa dessas de farmacologista, nela está escrita uma frase de parachoque de caminhão; algo como, "miséria boa é miséria de pobre". Nada de "eu amo minha mulher", o tom é outro. Nas mãos uma serra elétrica. O avental está sujo de sangue. Há suor em seu rosto. Seu cheiro é ruim. É sujo. É feio.
Já foi, e ainda é, em parte, bailarina de bolo de aniversário. Mas a bailarina segura, lá no fundo, uma serra elétrica que tira sangue de quem passar pelo seu caminho.
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