Então trocaremos de identidade. Você me dita palavra e eu te ensino a namorar. Empresto meu corpo jovem, em bom estado e com pouco uso, para seres de novo por esses tempos de tecnologia e poesia concreta. Você me deixa passear pela orla e me atrever a viver paixão e fogo. Assim, respondo a pergunta "como é que ela sabe de tudo?". E se um encontro for pouco, te digo.
Agora sinto você perto de mim e me dá medo. Sei que aceitou a proposta e que chegará no próximo táxi amarelo. Também sei que não se vive uma vida assim impunemente: a comer bananas adocicadas com canela em plena segunda-feira à tarde. Bananas têm mistérios das savanas. E tardes... bem, as tardes são nossos horários prediletos, não é minha dileta amiga?
quinta-feira, março 27, 2008
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Um comentário:
Aposto que ela tem adorado o tom de sua conversa.
E é sua fã...
Alguém sempre continua a desbravar os caminhos.
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