Se eu tirar o que me identifica o que é que fica? Se sai a profissão, o medo, a ansiedade, o que é que fica? Se deixar de tomar leite com café toda manhã e comer pão com requeijão, se sumir do mapa e desligar o telefone; o que fica? Se quando andar na rua não desviar dos bueiros e não tocar nas flores vermelhas que parecem pom pom de team leader, o que fica? Se parar de gratinar a abobrinha, o que fica?
Rasgada assim, gosto do que vejo.
segunda-feira, maio 28, 2007
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5 comentários:
pra uma ananaíra seus textos estão bem punks!
amo
amo
amo
Se parar de gratinar abobrinha como eu fico?
olha, eu acho que não dá pra parar de gratinar a abobrinha!
Se o que ficar, for assim como este texto, não fica faltando nada.
Amei a concepção e a condução de seu escrito. Há nele uma escritora por inteiro.
Maior orgulho...
Se o que ficar, for assim como este texto, não fica faltando nada.
Amei a concepção e a condução de seu escrito. Há nele uma escritora por inteiro.
Maior orgulho...
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